Por que as aves não ficam encharcadas quando se molham? A partir desse questionamento, os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental I foram ao laboratório realizar um experimento para encontrar a resposta.
A professora distribuiu para cada estudante duas penas impressas em uma folha. Eles deixaram uma sem colorir e na outra passaram giz de cera. Os alunos tocaram os desenhos e sentiram a diferença entre as texturas. Depois, colocaram água em cada imagem para ser absorvida.
Muitas teorias foram elaboradas para justificar a observação de que a água foi absorvida apenas pela imagem sem cor. A cor impediria a água de ser absorvida? Mas existem aves brancas! Pensando melhor, os alunos chegaram à conclusão que a textura do papel foi o que dificultou a absorção da água. Assim, aprenderam que o que impede as aves de se molharem é uma secreção oleosa que elas produzem e espalham sobre o corpo com o bico.
Até chegarem à conclusão de que as aves possuem um óleo em seu corpo que, semelhantemente à ação do giz no papel, deixa suas penas impermeáveis, os estudantes foram induzidos ao questionamento e levados a refletirem sobre o experimento que realizaram.
As aves possuem uma glândula sob a cauda, e próxima à cloaca, chamada de uropígea, onde é produzido um óleo impermeabilizante, função predominante, e muito necessária, nas aves aquáticas. Elas usam seu bico para pressionar a glândula e expeli-lo, o que as ajuda a se protegerem da chuva e a manterem-se limpas.
“A experiência estimula o aluno a exercitar a curiosidade intelectual e recorrer às abordagens próprias das ciências, como a investigação, a reflexão, a imaginação e a criatividade, para investigar causas e testar hipóteses. Assim, ele consegue concluir seus questionamentos após a realização do experimento”, explica a gestora escolar, Isabela Toledo.
No Colégio Piedade, os experimentos acontecerão no decorrer de todo o ano letivo para auxiliar os alunos com suas dúvidas.